<i>Valorsul</i> parou

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A greve de 32 horas, iniciada à meia-noite de sexta-feira, obteve a adesão de 86 por cento dos trabalhadores da Valorsul, afectando a incineração de resíduos sólidos e a produção de energia eléctrica. Foram encerrados os cinco estabelecimentos da empresa e foi interrompida a recolha de lixo nos concelhos de Loures e Odivelas, até à manhã de sábado.

Ficou assim reafirmado o protesto dos trabalhadores contra os cortes e congelamentos salariais, que a administração decidiu de um modo ainda mais gravoso do que o exigido na lei do Orçamento do Estado, como acusou o SITE CSRA, sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN. Mantém-se desde 15 de Fevereiro, com muito forte adesão, a greve às horas extraordinárias, que já tinha provocado paragens na central de incineração, em S. João da Talha.

O Tribunal Arbitral definiu como serviços mínimos, a assegurar durante a greve, aqueles que foram defendidos pelo SITE CSRA e que, nas últimas greves, também tinham merecido o acordo da administração, o que foi valorizado pelo sindicato, em comunicado. O secretário-geral da CGTP-IN, Manuel Carvalho da Silva, participou no plenário de trabalhadores que se realizou na tarde de sexta-feira.

Os trabalhadores da Valorsul recusam que, devido às medidas do Governo impostas pela administração, fiquem a perder com a redução da retribuição (de 3,5 a 10 por cento), com o congelamento dos salários, das progressões e de outros direitos, e ainda com a redução do pagamento do trabalho suplementar e nocturno.



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